terça-feira, 28 de abril de 2020 00:00
De acordo com as orientações da DGS no que respeita à alimentação, é afirmado que “um estado nutricional e de hidratação adequados contribuem, de um modo geral, para um sistema imunitário otimizado e para uma melhor recuperação dos indivíduos em situação de doença”.
É também reforçada a mensagem de que é fundamental garantir uma alimentação equilibrada, assim como adotar uma série de comportamentos, que garantam o normal funcionamento do sistema imunitário.
Como funciona o sistema imunitário?
A sua função é simples: proteger o organismo de elementos invasores como germes, bactérias, vírus, fungos, parasitas, células cancerígenas incluindo pólen e moléculas de determinados alimentos. Para tal, o sistema imunitário tem de conseguir distinguir quais
os elementos pertencentes ao corpo e quais os estranhos.
As moléculas estranhas ao organismo definem-se como antigénios e são os desencadeadores de uma resposta de defesa ou resposta imunológica. Essa resposta caracteriza-se, inicialmente, pelo reconhecimento de um antigénio. Em seguida são mobilizadas as defesas que
deverão atacar o “invasor” de modo a controlar a infeção.
Para isso, o sistema imunitário conta, nas suas fileiras, com um arsenal de defesa, resposta e ataque aos corpos estranhos:
Barreiras físicas: pele, córnea dos olhos ou membranas que protegem os aparelhos respiratório, digestivo, urinário e reprodutor.
Glóbulos brancos: leucócitos que percorrem a corrente sanguínea e penetram nos tecidos para detectar e atacar os “invasores”.
Moléculas:como as citocinas, anticorpos ou proteínas de complemento que se encontram no plasma sanguíneo e provocam a inflamação. A inflamação serve para criar um acesso mais fácil à zona infetada, de modo a que os elementos de “ataque” do sistema imunitário possam conteressa mesma infeção.
Órgãos linfóides primários: medula óssea, onde são produzidos os glóbulos brancos, e timo, onde as células T (linfócitos) se multiplicam e onde aprendem a reconhecer os invasores.
Órgãos linfóides secundários: como o baço, linfonodos, amígdalas, apêndice e placas de Peyer no intestino delgado. São uma espécie de “armadilhas” que retêm os “invasores” em zonas estratégicas do organismo.
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